Viver é mesmo assim. É estar sujeito a mudanças.
É claro que todos os dias o sol surgirá. Ainda que existam nuvens cobrindo sua beleza e esplendor, ele estará lá. E todas as noites o sol dará lugar a lua e o céu se cobrirá de estrelas, mesmo que às vezes não possamos vê-las.
Mas a vida nunca é a mesma, por mais que pareça ser. Todos os dias novas palavras são ditas, novos detalhes são notados, novas músicas são escutadas, novas idéias e pensamentos surgem. Todos os dias pessoas entram e saem das nossas vidas.
Pode parecer pouco, mas são por causas dessas pequenas mudanças que de repente tudo está diferente. Pois a sua casa não é a mesma, seus afazeres não são os mesmos, as pessoas ao seu redor mudaram. Algumas que você nunca imaginara se tornaram essenciais enquanto outras, que eram indispensáveis, simplesmente partiram. E então você se pergunta: “Como foi que tudo mudou da noite para o dia?”.
Talvez, se você não estivesse tão ocupado reclamando que nada acontece e se culpando por não fazer nada para mudar isso, você reparasse que tudo na vida é inconstante e aproveitasse mais cada momento, sabendo que ele é único. Pois por mais que você vivencie momentos parecidos eles nunca serão iguais. Até porque, você também não é mais o mesmo. "
Marina F.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Amar
Amar é sempre ser vulnerável.
Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível.
A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação.
O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.
CS Lewis.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Escrita
Eu escrevo para espantar a melancolia. Brinco com as palavras e faço delas meu refúgio.
Há algo mágico na arte da escrita. É muito mais do que colocar idéias num papel. Escrever tem a ver com a alma.
Através da sensibilidade do autor é possível revelar sentimentos, sensações, pensamentos que ficarão presos para sempre numa folha de papel. As palavras ali registradas, mesmo depois de anos, serão capazes de trazer à tona emoções diversas que poderão, facilmente, levar os leitores ao riso ou ao pranto a partir de momentos e impressões que podem ter apenas, surgido da imaginação de um romântico com um lápis na mão.
Marina F.
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