quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Utopia

Janeiro de 2011. Mais um ano tem inicio e é normal, nessa época, que as pessoas estejam expressando seus desejos de um ano agradável, cheio de paz, saúde e felicidade.

Os anos que se passaram foram marcados não só por coisas boas, mas também por tragédias. Os problemas do Rio de Janeiro se misturam com as catástrofes no Haiti, a violência urbana, os preconceitos étnicos e religiosos, a fome e as desigualdades sociais. Os conflitos iniciados pelo Ocidente, assim como os problemas ambientais enfrentados pelo mundo, parecem não ter fim.
Em meio a tantos problemas, a construção de um ano realmente feliz parece ser só um sonho. Porém podemos transformar sonhos em realidades se nos movermos.
Lutemos pelo nascer de um novo dia em que as pessoas não sejam julgadas pela cor de sua pele, pelos seus bens materias ou sua cultura.  Um dia onde todos possam ter liberdade de expressão e o direito de escolha.
Cuidemos de nossos rios e florestas e adotemos medidas para diminuir as emissões de gases poluentes na atmosfera, para que as próximas gerações possam conhecer as belezas e benefícios da natureza.
Batalhemos para que grandes quantidades de dinheiro sejam investidas em educação e bons hospitais, em vez de serem desperdiçadas com armas e bombas.
Acabemos com essa sociedade altamente consumista onde pessoas,muitas vezes influenciadas pela mídia, compram coisas desnecessárias. Pois o acúmulo de supérfluos leva a nossa sociedade a uma deterioração dos hábitos e valores. 
Trabalhemos para a construção de uma humanidade mais solidária, amorosa e consciente de seus atos.
Entretanto, para que tais coisas não sejam apenas uma fantasia absurda, precisamos deixar o conformismo de lado e arregaçar as mangas. O mundo espera por nós. Não há mais tempo para hesitação.


Marina F.


Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

 (Paciência, Lenine)

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