Após o maior terremoto da história do país, pane no sistema de resfriamento de reatores nucleares coloca população em risco.
Milena Oliveira
Depois da tragédia que abalou o Japão no último dia 11, matando até agora cerca de 3,8 mil pessoas, agora os sobreviventes do terremoto de 8,9 pontos na Escala Richter, seguido de tsunami, enfrentam o risco de contaminação por material radioativo. Isso porque o desastre provocou uma pane no sistema de resfriamento dos reatores nucleares da estação elétrica de Fukushima Daiichi, na região de Miyagi, no nordeste do país asiático. Como os geradores de emergência não funcionaram, três reatores sofreram superaquecimento e explodiram. Mas os riscos não param por aí. Outros dois reatores da mesma usina estão com temperaturas elevadas, prestes a causar um novo vazamento. Os japoneses, que já pediram ajuda aos EUA para conter o problema, tentam resfriar os equipamentos bombeando água do mar.
A Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que opera a usina, informou que o nível de radiação no local está elevado. Antes das explosões, no entanto, o governo já tinha emitido um alerta de emergência nuclear, ordenado a retirada de milhares de pessoas das proximidades, e anunciado um raio de 10 km de isolamento em torno da usina, após a constatação dos riscos.
Vários países estão enviando ajuda ao Japão, o que inclui itens de primeira necessidade e equipes de busca e resgate – os prejuízos podem chegar a 305 bilhões de reais, segundo o banco Credit Suisse. Os asiáticos sofrem agora com a falta de água, alimentos, energia elétrica, e com o frio.
De toda a energia consumida pelos japoneses, 36% é gerada pelos 55 reatores nucleares que funcionam nas 17 usinas do país. No entanto, especialistas acreditam que a partir de agora o seu uso deverá ser revisto. As informações são da Folha Online.
Enquanto na Europa países que planejavam a construção de usinas nucleares reavaliam a medida, o Brasil, que já possui duas usinas nucleares em funcionamento no Rio de Janeiro (Angra I e Angra II), não pretende rever a construção de sua terceira unidade. Segundo matéria do Jornal Nacional (TV Globo) o governo quer aprovar ainda este ano o projeto para a construção de outras quatro usinas nucleares.
A Tokyo Electric Power (Tepco), empresa que opera a usina, informou que o nível de radiação no local está elevado. Antes das explosões, no entanto, o governo já tinha emitido um alerta de emergência nuclear, ordenado a retirada de milhares de pessoas das proximidades, e anunciado um raio de 10 km de isolamento em torno da usina, após a constatação dos riscos.
Vários países estão enviando ajuda ao Japão, o que inclui itens de primeira necessidade e equipes de busca e resgate – os prejuízos podem chegar a 305 bilhões de reais, segundo o banco Credit Suisse. Os asiáticos sofrem agora com a falta de água, alimentos, energia elétrica, e com o frio.
De toda a energia consumida pelos japoneses, 36% é gerada pelos 55 reatores nucleares que funcionam nas 17 usinas do país. No entanto, especialistas acreditam que a partir de agora o seu uso deverá ser revisto. As informações são da Folha Online.
Enquanto na Europa países que planejavam a construção de usinas nucleares reavaliam a medida, o Brasil, que já possui duas usinas nucleares em funcionamento no Rio de Janeiro (Angra I e Angra II), não pretende rever a construção de sua terceira unidade. Segundo matéria do Jornal Nacional (TV Globo) o governo quer aprovar ainda este ano o projeto para a construção de outras quatro usinas nucleares.
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